O Brasil passa por um momento com vários desafios na educação, que vão desde um alto índice de evasão até a organização de um projeto de ensino médio que contemple as reais necessidades da área e, principalmente, dos alunos.
Falta de investimento em tecnologia e inovação, dificuldades na formação de docentes, violência nas escolas e modelos de ensino são debatidos por pesquisadores e profissionais atuantes no setor. Preparamos uma lista com os principais desafios na educação enfrentados pelo país nesse e nos próximos anos.
Desafios na educação: defasagem e evasão
Em setembro de 2022 a Unicef divulgou a pesquisa “Educação brasileira em 2022 – a voz de adolescentes”, em parceria com o Ipec, antigo Ibope. Nela foi divulgado vários desafios na educação, entre eles que dois milhões de crianças e adolescentes de 11 a 19 anos não estão frequentando a escola no Brasil.
A amostra representa 11% dos entrevistados, e praticamente metade (48%) dessa porcentagem afirmou que deixou de estudar para “trabalhar fora”. Outros 29% afirmaram que abandonaram os estudos porque “a escola não tinha retomado atividades presenciais”, o que exibe um resultado direto provocado pela pandemia de Covid-19 que assolou o mundo nos últimos anos e que com certeza representou um dos maiores desafios na educação já vistos.
Além da retomada das aulas presenciais, outros temas citados na pesquisa como desafios na educação foram a necessidade de cuidar de algum parente, a ausência de transporte para a escola, gravidez, portar algum tipo de deficiência e racismo.
Outro destaque a ser feito é que 80% dos estudantes de escolas públicas entrevistados afirmaram ser necessário que a escola ofereça acompanhamento psicológico aos estudantes, o que demonstra um desafio na educação e necessidade de uma crescente no debate sobre saúde mental nas escolas brasileiras.
Desafios na educação: Plano Nacional de Educação (PNE)
O Plano Nacional de Educação (PNE) é estipulado para cada dez anos em caráter constitucional e reúne diretrizes e formas de monitoramento e avaliações para o período vigente no que tange temas super desafiadores na educação, como nível de escolaridade, taxa de alfabetização, qualidade da educação como um todo e investimentos no setor, de forma integrada entre os poderes e esferas públicas.
O plano atual foi previsto para o período de 2014 a 2024 e ele está com 45% das metas em retrocesso, além de sofrer com a falta de dados em monitoramentos e a não divulgação de micro dados publicados por órgãos como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ou seja, um enorme desafio na educação.
São, ao todo, 20 metas estipuladas no PNE, das quais 15 não estão cumpridas e as outras cinco estão parcialmente cumpridas. Oito delas não possuem dados abertos o suficiente para serem acompanhadas.
A Conferência Nacional de Educação (Conae) 2022 debateu a evolução das políticas públicas educacionais e dos desafios na educação, avaliando as metas do PNE atual e iniciando as discussões para o novo período (2024-2034), mas os debates ainda estão em caráter inicial.
Desafios na educação: reforma do ensino médio
2023 é o segundo ano de vigência do que vem sendo chamado de “novo ensino médio”, um dos maiores desafios na educação brasileira. Ele é composto por um currículo básico e mais cinco itinerários formativos, que podem incluir até mesmo ensino técnico. Mas sua aplicação é, até o momento, turbulenta.
Diminuição das matérias, ausência de professores e aumento da deficiência de ensino são os principais desafios na educação levantados por estudantes, professores e pesquisadores da área.
Há, agora, um debate sobre uma possível revogação ou ajuste do novo ensino médio, e o debate inclui até mesmo o Ministério da Educação (MEC) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que, segundo previsto, deve mudar de formato já em 2024, se adequando ao formato do ensino médio vigente.
Até o momento, o MEC vem se posicionando contra uma simples revogação e busca promover um debate para qualificar e corrigir os pontos mais críticos. Fato é que tudo está ainda muito nebuloso e, como sua implementação é gradativa até o ano de 2034, muita coisa ainda vai acontecer neste desafio na educação.
Desafios na educação: baixa qualidade de ensino
O Brasil utiliza dois principais indicadores para medir a qualidade do ensino no país: o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Mas os resultados não são satisfatórios e há muito questionamento sobre os métodos do Ideb e as maneiras com que o país avalia seus alunos e sistema educacional como um todo, sendo este um grande desafio na educação nacional.
Há, inclusive, artigos que pedem que o Brasil repense avaliações de aprendizagem aplicadas por aqui e atue de fato para resolver problemas como habilidades de leitura, foco da avaliação do Pisa em 2018.
O Brasil também aderiu a outros dois programas de avaliação internacionais: o Tendências em Estudos Internacionais de Matemática e Ciências (TIMSS) e o Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS), cujo resultado está previsto para o mês de maio de 2023.
Diante disso tudo, o Brasil não traz resultados positivos. Até houve uma melhora no Pisa, por exemplo, mas ele não é avaliado como uma crescente, o que indica, portanto, uma estagnação neste desafio na educação. O custo por aluno e as formas de ensinar são constantes problemáticas levantadas nesse debate, agravando ainda mais este enorme desafio na educação.
Desafios na educação: violência nas escolas
Problemas como bullying e violência política são desafios na educação debatidos há alguns anos e agora eles se somam aos recentes atentados de alunos contra seus colegas e professores, tomados por ondas de raiva e incentivo de grupos radicalizados na internet. É com certeza o maior desafio na educação no momento presente, já que o país como um todo está com muito medo, e alguns pais e mães estão até receosos de levar seus filhos para as escolas.
Há esforços contínuos para identificar e punir tais grupos, limitando suas ações e impedindo que suas influências acabem se tornando ataques reais. Além disso, veículos de imprensa se posicionaram de forma diferente ao comum na hora de noticiar tais fatos, não comunicando os nomes dos autores e suas imagens, algo que era buscado pelos grupos como forma de comemorar os atos e divulgar seus membros.
A importância de aliar a tecnologia na educação é também uma maneira de ensinar as crianças e jovens a usar a internet e seus espaços virtuais, compreendendo as responsabilidades do que é feito por lá e os problemas que podem ocorrer deste desafio na educação.
Desafios na educação: tecnologias na educação, a chamada tecnologia educacional
A interação com a internet hoje é algo comum, praticada por crianças e jovens em diversas áreas das suas vidas e em diferentes etapas de seu desenvolvimento. E isso vem sendo explorado também na educação e nas formas de ensinar, desde a educação infantil até o ensino superior.
É um desafio na educação fazer com que estes jovens encontrem nas tecnologias interativas ambientes propícios ao aprendizado; assim como é um desafio na educação trazer essas mesmas tecnologias para dentro da escola, preparando professores e alunos para utilizá-las em prol de um ambiente mais propício a educação de um jovem em pleno 2023.
Aparatos como projetores, lousas digitais (algumas lousas digitais sequer precisam de projetores mais, reunindo num único produto várias soluções) e uso de computadores e laptops no cotidiano dos alunos são algumas das soluções em educação em crescente uso nas escolas brasileiras. Assim, integram-se novas tecnologias com os conteúdos aplicados, o que auxilia no foco dos estudantes e compreensão das matérias e temas abordados.
Tecnologias educacionais têm como foco aumentar a interação dos alunos com as aulas e o que é apresentado nelas, promovendo a prática e a colaboração entre os alunos e professores e aumentando as possibilidades de ensino e descobertas por meio de estímulos com que as gerações atuais já estão acostumadas.
Para isso, é um desafio na educação investir em estruturas e capacitar os profissionais das escolas, para que os usos das tecnologias sejam de fato exploradas. O Brasil vem aumentando os índices de internet, salas de informática e aparatos tecnológicos em suas salas de aula, mas ainda há muito a ser feito. Ainda somos um dos países do mundo com menos tecnologia nas escolas, e este com certeza é um grande desafio na educação.
Desafios na educação: ensino remoto e híbrido
A pandemia acelerou a educação a distância (EAD) e o ensino híbrido, mas foi tudo em caráter emergencial. O momento agora é de estudos e aprimoramento do que deu certo e do que precisa ser ajustado para os próximos anos e décadas.
O ensino híbrido, por exemplo, é uma abordagem que considera o ambiente online como parte importante do aprendizado, dentro ou fora da sala de aula, e que tem como fio condutor a personalização das experiências pedagógicas de cada aluno.
É, portanto, um desafio na educação para os próximos anos encontrar as melhores formas de se adaptar a essa realidade em que os alunos realizam tarefas no ambiente virtual, sejam elas dentro ou fora da escola, de forma que eles não sejam prejudicados e as instituições de ensino consigam acompanhar a evolução dos alunos com eficiência.
Exemplos de tecnologia interativa: a Realidade aumentada
A sobreposição de conteúdo digital ao mundo real proporcionada pela realidade aumentada é capaz de dar vida a livros didáticos e mostrar o funcionamento de diversos conceitos. A tecnologia consiste em meio de animações 3D que aparecem após a leitura de um QR code que abrirá o conteúdo interativo, trazendo diversão, conhecimento e participação direta dos alunos.
Desafios na educação: formação de docentes e desvalorização da profissão
Aqui está um desafio na educação que faz muita diferença: a valorização de professores!
Ainda que haja um aumento de escolaridade de docentes no país, o cenário não é bom para o futuro. Jornadas exaustivas, salários baixos e exposição a situações de conflito e perigo atuam contra quando os jovens escolhem ser professores.
A expectativa é que haja déficit de 235 mil professores em 2040, segundo levantamento do Instituto Semesp. As causas citadas acima promovem um efeito de diminuição do interesse dos jovens na docência, o que causaria esse efeito. Imagina isso em termos de desafio na educação? Vai faltar professores!
Os profissionais que já atuam na área também passam por um momento de turbulência: pontos como defasagem no aprendizado de alunos, falta de engajamento dos pais e dos estudantes e falta de estrutura são citados como principais desafios da profissão na atualidade.
Soma-se isso à necessidade dos professores de se adequar a tecnologias e as novas formas de se transmitir os conteúdos, além da falta de capacitação de muitos desses profissionais para encarar essa nova realidade.
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