Rendimento escolar: como é avaliado e como melhorá-lo com tecnologia

Sumário
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Um estudo da Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que o Brasil está entre os piores índices de rendimento escolar do mundo. O levantamento, divulgado em 2016 e baseado em dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), mostra o desempenho de jovens brasileiros com 15 anos. Veja:

  • 1,9 milhão apresentaram dificuldade em matemática básica.
  • 1,4 milhão apresentaram dificuldade em leitura.
  • 1,5 milhão apresentaram dificuldade em ciências.

Ou seja, os estudantes brasileiros possuem baixo rendimento escolar, que é a avaliação da capacidade de aprender e aplicar o conhecimento. Sendo assim, é preciso compreender que existem diversos fatores que influenciam no rendimento escolar, como: evasão escolar, baixa motivação, dificuldade com o conteúdo, entre outros.

Neste artigo, você entenderá o que é, como é avaliado, o que diz a LDB sobre, como melhorá-lo com tecnologia e qual a importância do acompanhamento dos resultados do rendimento escolar.

Entendendo melhor: o que é e qual o conceito de rendimento escolar

O rendimento escolar pode ser definido pelo desempenho dos alunos quanto ao conhecimento adquirido e à habilidade de aplicação. Dessa forma, os estudantes devem passar por avaliações que medem a capacidade nos aspectos qualitativos e quantitativos.

Entretanto, muitos fatores podem contribuir para o baixo desempenho dos estudantes nas provas. Confira alguns deles:

  • Baixa motivação;
  • Dificuldade com o conteúdo;
  • Má qualidade do sono;
  • Má alimentação;
  • Problemas pessoais e/ou familiares;
  • Cansaço pelo excesso de atividades extracurriculares;
  • Entre outros.

O que diz a LDB sobre o rendimento escolar?

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que define e regulariza a organização da educação no Brasil, aponta os critérios para a verificação do rendimento escolar. Veja na íntegra:

  • Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
  • Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.
  • Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do Aprendizado.
  • Aproveitamento de estudos concluídos com êxito.
  • Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
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Como é avaliado o rendimento escolar no Brasil

A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil, tem o objetivo de avaliar o rendimento dos estudantes brasileiros. Criada em 2005 pelo Ministério da Educação, a prova é aplicada em escolas públicas com no mínimo 20 alunos matriculados no 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e na 3ª série do Ensino Médio.

Além da iniciativa federal, há o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) aplicado para alunos do 3º, 5º, 7º e 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio. A avaliação é uma prova com redação e questões de diversas disciplinas, como: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza.

Como declarar movimento e rendimento escolar no Sistema Educacenso

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), realiza anualmente o Censo Escolar. Ou seja, realiza uma pesquisa estatística sobre o ensino público e privado na educação básica.

Para chegar aos resultados, as instituições de ensino preenchem dados no Sistema Educacenso. Entre as informações solicitadas está a declaração do movimento e rendimento escolar, que reúne elementos de taxas de aprovação e abandono escolar.

Assista ao vídeo oficial do Inep com as orientações e confira como fazer o preenchimento dos dados de movimento e rendimento escolar dos alunos no Sistema Educacenso:

Qual a importância de acompanhar o rendimento escolar?

O acompanhamento do rendimento escolar é importante tanto para a instituição como para pais e alunos. Afinal, a queda do rendimento escolar pode indicar desafios que não estão sendo superados no processo de aprendizagem.

Isso significa que o acompanhamento do rendimento escolar permite verificar pontos de alerta individuais e da turma, oferecer dados para a tomada de decisão sobre o planejamento das atividades escolares, potencializar o relacionamento com as famílias e com os estudantes e estabelecer soluções para problemas identificados.

Porque se preocupar com o rendimento escolar

É necessário se preocupar com o rendimento escolar, pois é uma forma de avaliar como os alunos estão adquirindo conhecimento e se conseguem aplicar o aprendizado. Além disso, o baixo rendimento escolar pode contribuir na identificação de dificuldades no processo de aprendizagem, seja por ausência de conteúdo didático motivador ou por cansaço e má alimentação.

Baixo rendimento escolar: o que fazer e como fazer

Professores, gestores e responsáveis pelos estudantes buscam estratégias para solucionar o problema do baixo rendimento escolar. Confira dicas do que fazer nestes casos:

  • Importância dos estudos: os estudantes precisam compreender totalmente quais são os objetivos e benefícios do estudo através do diálogo.
  • Diversificação nas aulas: tornar a aula mais atrativa com recursos práticos, tecnológicos ou até de cooperação podem deixar o momento de aprendizagem mais dinâmico.
  • Acompanhamento do estudante e da turma: verificar constantemente a vida escolar dos estudantes auxilia na identificação e, consequentemente, resolução de possíveis problemas, como: ausência na aula, dificuldade em uma disciplina específica, problemas pessoais, entre outros.
  • Aproxime a família da escola: os pais ou responsáveis podem ser grandes parceiros na melhora do rendimento escolar dos alunos.

Como a didática ajuda no melhor rendimento escolar?

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Você já pensou em como o ambiente escolar pode contribuir com o rendimento escolar dos alunos? O impacto é gerado por diferentes fatores que passam pelo formato das aulas, pela contextualização do conteúdo, pelas atividades para estudo e até pelos recursos inovadores utilizados.

Para criar uma estratégia eficaz para a didática utilizada na sala de aula, é preciso entender o processo de aprendizagem. Entre as principais teorias está a Pirâmide de Aprendizado do psiquiatra americano William Glasser que aborda a retenção de conteúdo. Veja como o estímulo pode contribuir com o aprendizado:

  • Ler: 10% de retenção de conteúdo
  • Ouvir: 20% de retenção de conteúdo
  • Observar: 30% de retenção de conteúdo
  • Ver e ouvir: 50% de retenção de conteúdo
  • Experimentar: 80% de retenção de conteúdo
  • Ensinar: 95% de retenção de conteúdo

Ou seja, Grasser defende que os diferentes estímulos na hora do aprendizado são responsáveis pela retenção do conteúdo e, consequentemente, podem interferir no rendimento escolar. Sendo assim, os professores podem optar por diferentes estímulos na sala de aula, como: apresentação dos alunos e jogos digitais.

Rendimento escolar: como melhorá-lo com tecnologia?

A implantação das tecnologias é uma tendência para o ambiente educacional, como aponta um estudo, realizado pela World Innovation Summit for Education (Wise) da Fundação Catar, sobre as escolas até 2030. De acordo com os especialistas entrevistados, o futuro da educação deve envolver inovação social, tecnológica e pedagógica para melhorar.

Afinal, quais são os benefícios da tecnologia para aumento do rendimento escolar?

De forma geral, a tecnologia pode potencializar a aprendizagem dos alunos por aumentar o engajamento nas aulas quando utilizada de forma integrada no plano de aula. Entre os exemplos de mudanças estão:

  • O uso da internet de forma direcionada;
  • Realidade aumentada;
  • Materiais audiovisuais e interativos;
  • Entre outros.

Exemplos de tecnologias

Se você busca aumentar o rendimento escolar dos estudantes com tecnologia é preciso abrir os horizontes para diversos tipos de inovações disponíveis. Confira alguns exemplos de tecnologias educacionais:

Material multimídia: diversificação do conteúdo em vídeos, animações, jogos digitais, atividades interativas ou colaborativas, entre outros.

Lousa Digital: é um quadro que funciona como um computador com recurso touchscreen, possui acesso à internet, suporta arquivos multimídia e tem ferramentas para aulas com alto impacto visual.

Soluções integradas: tecnologias que unem recursos, como é o caso da Lousa QuadriLine TouchPro da MOVPLAN S.E. que une o quadro branco tradicional com a lousa digital.

Google for Education: plataforma totalmente voltada para a educação e desenvolvida pelo Google. Entre os recursos estão ambiente de aula virtual, jogos, realidade aumentada e ferramentas de aprendizagem.

Notebooks e tablets: devices que podem ser incluídos na sala de aula como forma direcionada para aprendizagem, oferecendo mais autonomia aos alunos.

Conheça a MOVPLAN S.E.

A MOVPLAN S.E. é uma empresa nacional referência quando o assunto é inovação no setor educacional. Afinal, possui mais de 20 anos de história com desenvolvimento de soluções tecnológicas, fabricação e distribuição por toda a América Latina.

Com seriedade e compromisso com a educação, a MOVPLAN S.E. já foi responsável por equipar mais de 18 mil salas de aula com inovação em instituições renomadas.

Assista ao depoimento de alguns clientes da MOVPLAN S.E.

A empresa é uma ótima opção para você que deseja melhorar o rendimento escolar dos estudantes com a adoção de tecnologias como estratégia para tornar o ensino mais dinâmico e motivador. Entre os produtos do portfólio da marca estão: 

Se você tem dúvidas ou deseja mais informações sobre como a tecnologia pode contribuir para o aumento da qualidade escolar, entre em contato com o time de consultores da MOVPLAN S.E..

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